A CRIAR VETERINÁRIA é um grupo de profissionais que presta serviço especializado em reprodução e produção de bovinos no estado da Bahia e região Nordeste.

Habilitada a utilizar todas as tecnologias disponíveis tais como:

Programa Sanitário anual; Implantação de Estação de Monta; Controle Reprodutivo das Fêmeas; Inseminação Artificial; Inseminação Artificial em Tempo Fixo; Exame Andrológico; Exame Ginecológico; Ultrasonografia Reprodutiva; Diagnóstico Precoce da Gestação; Sexagem Fetal; Utilização Racional das Pastagens, Suplementação e Técnica de Alimentação; Gerenciamento e Treinamento de Mão de Obra; entre outras.

A CRIAR Veterinária propõe que com planejamento e consultorias veterinária, zootécnica e administrativa, as fazendas de pecuária terão significativa melhoria no desempenho dos empreendimentos, principalmente com o aumento da colheita anual de bezerros, agregando desse modo valor Genético e Comercial aos animais maximizando a lucratividade na atividade.

Solicite uma visita diagnóstico à sua propriedade e conheça os nossos: Programa de Eficiência Reprodutiva e Plano Especial de Produção e Eficiência Reprodutiva

CONTATO:

e-mail:

Telefone:

sábado, 3 de outubro de 2009

Curso de Transferência de Embriões

Coleta de Embriões
Faz. Morada dos Ventos - Alagoinhas / Ba
Prof. Dr. Carlos Fernandes (Biotran)
Equipe Criar - Faz. Buri - Alagoinhas / Ba
Biotran / Prenhez Positiva

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Como o cambio afeta a produção de leite

Interessante discussão ontem no Blog de Luís Nassif Sobre a influência do câmbio na produção de leite.

Como o cambio afeta a produção de leite

Por Jose Ronaldo Borges

Vou dar um exemplo de como a valorização do cambio prejudica o setor primario de produção de leite.

O preço internacional de leite em pó está hoje em 2300 dolares por tonelada, o que corresponde a um preço do leite em 0,23 centavos de dolar. O custo de produção de leite no Brasil está hoje em torno de 0,30 centavos de dolar.

Nestes valores é muito mais barato para as grandes processadoras de leite importar leite do que comprar no mercado interno, prejudicando centenas de milhares de produtores. Em 2008, com o cambio mais favorárel o Brasil exportou 500 milões de dolares em produtos lácteos e em 2009 somos deficitários na balança externa de lácteos.

Para o Brasil ser novamente competitivo no mercado internacional o cambio teria que ser entre 2,30 a 2,40 reais por dolar.

Caso não se altere o cambio, há duas alternativas para voltar a ser competitivo:

1) Subsidiar a produção, solução esta adotada pela União Europeia e pelo EUA, mas muito improvável de ser implementada no Brasil.

2) Redução do Custo de Produção. Há três componentes principais na composição dos custo.

- Mào de Obra. Obrigaria o produtor a reduzir substancialmente os salários dos funcionarios, com reflexos negativos na economia.

- Ração para alimentaçào. Ã raçào é formada principalmente por farelo de Soja e Milho, comodities internacionais com grande demanda e sem perpectivas de redução de custo.

-Energia Eletrica, sem a minima possibilidade de redução de custo.

Ou seja, a única variável que possibilitaria aumentar a competitividade do setor lácteo no mercado internacional é pelo cambio. Corremos o risco de nos tornamos novamente o maior importador de lácteos do mundo, a exemplo do que ocorreu na década de 90, quando o cambio foi fortemente apreciado.

continua

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Plano Especial de Produção e Eficiência Reprodutiva

A Criar Veterinária lançou o seu Plano Especial de Produção e Eficiência Reprodutiva que é um novo pacote de serviços voltado para assistir bovinos leiteiros. Foi especialmente desenvolvido para oferecer aos produtores de leite alternativas para a introdução e o monitoramento de tecnologias reprodutivas em seus sistemas de produção, visando principalmente o aumento da produção diária de leite sem se descuidar da produtividade adequada e do ganho genético, com o intuito de maximizar a lucratividade da atividade de produção, estabelecendo parcerias de longo prazo com as propriedades.

Importância da implantação de uma estação reprodutiva, para o manejo de bovinos de corte.

Introdução.


Eficiência reprodutiva, este é o maior objetivo em um sistema de cria de bovinos de corte. É ela que vai mostrar se a produção está sendo economicamente viável ou não. A colheita anual de bezerros é o que paga a conta e gera lucros ou prejuízos para a fazenda. Quanto maior a quantidade de bezerros produzidos por vaca exposta à reprodução, melhor será o resultado.

Isto parece óbvio mais os sistemas de cria pelo Brasil a fora ainda operam em situação de baixa tecnologia, utilizando-se na grande maioria dos casos de touros acasalando-se o ano todo com as matrizes, dificultando a colheita de informações e a racionalização dos trabalhos na propriedade. Este artigo tem como objetivo mostrar as vantagens proporcionadas pela implantação de uma estação reprodutiva e como ela beneficia o controle dos resultados.


Estação reprodutiva.


A estação reprodutiva é uma tecnologia de manejo do rebanho cujo custo basicamente é a vontade do produtor rural em adotá-la. Trata-se da concentração das coberturas das fêmeas em determinada época do ano em que se facilite a reprodução das mesmas, normalmente associada com a época de maior oferta de alimentos, visto que nutricionalmente falando reprodução é luxo. Portanto, a realização das coberturas neste período do ano potencializa a capacidade reprodutiva das matrizes e aumenta as chances de concepção e de se levar as prenhezes a termo, em conseqüência do ambiente mais favorável.

Dentre as vantagens da estação reprodutiva podemos destacar as seguintes:

· Facilita a observação e coleta de dados sobre os índices zootécnicos da fazenda. É através destes índices que podemos mensurar a eficiência das propriedades. Alguns dos indicadores como intervalos de partos, peso ao nascer, peso a desmama, peso ao sobre ano, podem nos fornecer panorama e ajudar nas decisões a serem tomadas. Como também o ganho genético a cada geração pela avaliação de animais contemporâneos.

· Formação de lotes homogêneos, o que facilita tanto o manejo dos animais quanto a negociação destes em momento oportuno.

· Favorece o aumento na pressão de descarte das vacas que não conceberam na estação, pois a fêmea que não dar 1 bezerro por ano provoca prejuízos na propriedade.

· Facilita a implantação de um calendário profilático. A saúde do rebanho estando organizada diminui as perdas e melhora a produtividade e o desempenho dos animais.

· Permite uma melhor racionalização da mão de obra na propriedade, distribuindo-se melhor os diferentes tipos de trabalho durante as épocas do ano onde o trabalho pode ser mais intensivo e outras menos. Facilitando escala de férias e folgas e adequando melhor o número de empregados da propriedade e o uso de mão de obra temporária.


Ferramentas Para Implantação de Estação Reprodutiva


No passado, havia por parte dos criadores uma resistência bastante grande por parte dos criadores em adotar a estação reprodutiva, pois no primeiro ano de sua implantação existia uma perda de bezerros colhidos, o que era rapidamente compensado com as vantagens, mas a sensação de perda dificultava a tomada de decisão.

Hoje algumas biotécnicas estão disponíveis no mercado, que são ferramentas fantásticas para uma mais rápida implantação de uma estação reprodutiva. Dentre estas biotécnicas podemos destacar a Desmama Temporária (DT) e a Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF). A DT consiste em interromper a mamada dos bezerros por 48 horas provocando assim mecanismos hormonais os quais favorecem a apresentação do cio. A IATF consiste em mimetizar o ciclo estral das vacas pela aplicação exógena de medicamentos hormonais disponíveis no mercado.

Aplicadas juntas ou separadamente elas ajudam a implantação da estação reprodutiva diminuindo ao acabando com a perda de bezerros colhidos no primeiro ano da implantação, além de melhorarem de forma geral os resultados onde a mesma já existe.


Conclusão


Para uma boa eficiência, é necessário que uma vaca nos dê um bezerro por ano. Isso significa que as fêmeas precisam conceber em até 90 dias pós parto. A estação reprodutiva é um importante facilitador desta meta. Para que as fêmeas cumpram este calendário, é necessária uma constante pressão sobre as mesmas, e esta ferramenta tecnológica faz este trabalho. Como é de custo baixo em relação aos benefícios que traz, urge a necessidade de sua adoção pelos produtores de forma generalizada, auxiliados pelo grande número de técnicos capacitados pelo país e as ferramentas auxiliares existentes. Este é sem dúvida o futuro de toda a pecuária de cria do país.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Palestra em Serrinha



27 de Maio 2009

Plano Especial de Produção e Eficiência Reprodutiva

Dr. Daniel de Castro Burgos - Produzindo Leite com Eficiência

Serrinha - Ba

segunda-feira, 16 de março de 2009

Trivial de Um Dia de Trabalho


Inseminação Artificial em Tempo Fixo - Lote 3
Fazenda Macaco

Equipe Criar e Parceiros da Fazenda Macaco
São Francisco do Conde - Ba

Como Escolher Novilhas Para Reposição

Um fato reconhecido é que a taxa de reprodução é uma característica importante para os sistemas de produção de bovinos de corte, pois pode promover a melhoria da rentabilidade na atividade, podendo, ainda, viabilizar o emprego de programas de seleção animal, em função da maior taxa anual de reposição. Em sistemas extensivos de criação o primeiro acasalamento de novilhas de corte é efetivado em torno dos dois anos de idade com o objetivo de reduzir sua fase não produtiva. Não necessariamente esta é a idade à puberdade, que, em função do sistema de criação já pode ter sido atingida pelas novilhas em torno do primeiro ano de vida. No entanto, sabe-se que a primeira ovulação fértil deve ocorrer entre os 5 e os 24 meses de idade, na dependência do nível nutricional, desenvolvimento corporal, estação do ano, fatores de manejo e tratamentos hormonais.
Conseguir novilhas de reposição entre 22 e 24 meses de idade representa uma das atividades mais onerosas dentro do sistema de produção de leite. Devido à natureza do manejo de novilhas de reposição, a atividade leiteria investe em alimentação, mão-de-obra e capital durante um período de 22 a 24 meses sem receber qualquer retorno financeiro. Se a novilha parir um ano antes gera 16% a mais de retorno econômico ao sistema. No geral, a maioria dos produtores retém boa parte das novilhas do próprio rebanho para repor as vacas descartadas. O manejo destes animais, da desmama ao início da monta, e do primeiro parto ao período de monta seguinte, é de extrema importância na produtividade futura do rebanho de cria. Devido ao manejo inadequado ou falta da atenção necessária, o desenvolvimento desses animais fica prejudicado, resultando em baixos índices de prenhez e de natalidade. Essas devem ser selecionadas e manejadas para que atinjam a maturidade sexual mais cedo. Para que esses objetivos sejam alcançados é necessário observar alguns pontos:
-Propiciar condições nutricionais e sanitárias adequadas para a redução da idade à puberdade;
-Selecionar para reposição aquelas que conceberam ao início do período de monta;
-Fornecer condições nutricionais adequadas para que as novilhas apresentem condições corporais de moderada à boa ao parto.
A restrição alimentar durante o último trimestre de gestação é prejudicial ao desenvolvimento das novilhas e do feto, reduz o peso do bezerro ao nascimento e os índices de concepção após o parto. Como nessa fase as exigências nutricionais destas são muito superiores às das vacas por estarem ainda em crescimento, recomenda-se que elas sejam manejadas em separado. Por outro lado, o excesso de peso pode também contribuir para a redução dos índices de fertilidade. Nos sistemas extensivos de criação de bovinos de corte o peso corporal assumido como ideal das novilhas ao primeiro acasalamento é de aproximadamente 60% do peso adulto das vacas nas raças européias e 65% para zebuínas, associadas à CC entre 3 e 4. Como observado por alguns estudos, os tratamentos hormonais à base de progesterona também podem aumentar a atividade cíclica e diminuir a idade à puberdade de novilhas. O aumento na freqüência de pulsos de LH é pré-requisito para a manifestação da puberdade, que pode ser induzida em novilhas ainda com baixo peso corporal com tratamentos de curta duração de progestágenos. Nos dias de hoje pelo menos uma dúzia de protocolos já foram delineados, incluindo os diversos hormônios disponíveis, como as prostaglandinas utilizadas em novilhas que já estão ciclando, sexualmente maduras, dos quais é possível esperar pelo menos 70% de gestações, dependendo do sistema eleito. No caso de novilhas ainda em anestro, porém com idade e peso corporal próximos do ideal para o início de sua atividade reprodutiva, o uso de sistemas incluindo os gestágenos são os recomendados para a obtenção de resultados semelhantes aos obtidos para novilhas precoces sexualmente e/ou criadas em melhores condições de alimentação.
O uso das biotécnicas para controle da reprodução das vacas de corte não substitui um bom planejamento da nutrição e da saúde dos animais, que deve ser delineado especificamente para as necessidades de cada unidade de produção. Programas de sucesso requerem vacas e novilhas em boa condição corporal e livres de enfermidades, facilidade de manejo dos animais e infra-estrutura disponível para detecção dos cios, separação e inseminação. Sob o ponto de vista prático é importante haver coerência entre as fases de cria e recria. De nada adianta estabelecer um sistema de cria sofisticado e caro, resultando em animais pesados e de excelente aspecto a desmama, se eles serão recriados em pastos de má qualidade, sem suplementação. Os ganhos de peso obtidos com alto custo na fase de cria serão perdidos durante a fase de recria, e vice-versa. A criação de novilhas representa o segundo maior custo na atividade leiteira (próximo a 20% das despesas totais), perdendo somente dos custos em alimentação do rebanho em produção. Conseqüentemente, minimizar gastos na criação de novilhas, sem prejudicar o desempenho ou o potencial produtivo dos animais de reposição, deve ser o principal objetivo nos sistemas criação.
ssim, o uso de determinadas técnicas de manejo (nutrição adequada, taxa de lotação de pastagens adequada, controle da época de nascimentos com o uso de estação de monta, estímulo com touro, uso de dispositivos contendo progesterona, e controle parasitário) associadas a estratégias de seleção genética para antecipar a idade à puberdade podem aumentar a produtividade dentro de um sistema de exploração.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Manejo em Pecuária de Corte e Leite

Adubação de Pastagem

É grande o interesse de técnicos e produtores pela intensificação dos sistemas de produção de leite e carne em pastos tropicais. Para esta intensificação a adoção de tecnologia é imprescindível e investir na fertilidade do solo para garantir o aumento de produção de forragem e, consequentemente, da produtividade animal (Kg de leite ou carne/Ha/Ano) é um passo importante a ser adotado.

O nitrogênio é o macro elemento mais ausente e o mais importante em termos de quantidade necessária para maximizar a produção das pastagens e aumentar a sua capacidade de suporte. O potencial das pastagens tropicais é da ordem de 1.600 Kg/Ha/Ano. Existem varias fontes de fertilizantes nitrogenados que podem ser usados em pastagens: A Uréia (44 a 45 % N); o sulfato de amônia (20 a 21 % N); O nitrato de amônia (32 a 33 % N). A uréia leva vantagem pois tem um menor custo por kilograma de nitrogênio, porém apresenta maior perda por volatilização (acima de 30%), possui alta concentração, é de fácil manipulação além de causar menor acidificação no solo e portanto é potencialmente superior as outras fontes de nitrogênio do ponto de vista econômico. O sulfato de amônia apresenta a vantagem de ser fonte de Enxofre (24 % S), apesar de apresentar maior custo por kilograma de nitrogênio em relação à uréia, a sua grande desvantagem é a maior acidificação do solo. A eficiência Bioeconomica da adubação nitrogenada em pastagem depende da interação entre a eficiência de conversão do nitrogênio fertilizante em forragem (Kg/MS/Kg de N aplicado), eficiência da forragem que será consumida pelo Ruminante (eficiência de pastejo) e da eficiência com que a forragem é convertida em produto animal (Kg/MS de Leite ou Carne).

O pecuarista precisa se conscientizar que o pasto é uma lavoura e necessita de tratos culturais e de manejo. As condições de clima e solo são fatores importantes no manejo do rebanho de uma unidade produtora - Fazenda. A necessidade de correção do potencial de acidificação dos solos, medida pelo índice de ph é fator importante da exploração de gramíneas. O calcário vezes a área de pastejo, como também a utilização de macro e micro elementos para a melhoria das pastagens tropicais, as análises constantes da qualidade do solo por laboratórios criteriosos nos apresenta a real necessidade que determinada propriedade necessita de correção. Só teremos pastagens bem exploradas quando tivermos pastagens bem manejadas e conduzidas, respeitando-se os limites dos perfis dos quantitativos dos solos das unidades produtoras. Temos que restituir à matriz solo tudo aquilo que retiramos dela com a exploração de pecuária de leite e carne.